A educação é o pilar essencial para construir uma sociedade mais justa, fraterna e com cidadãos que tenham senso crítico para tomar melhores decisões em suas vidas. É sabido que a ideia de educação é algo que se modifica com o passar do tempo. Anos atrás, em especial nos meados da década de 70, ela era rígida e composta por mecanismos de aferição um tanto quanto questionáveis, pois prezavam por um certo engessamento que privava as pessoas de utilizarem a criatividade e pensarem por conta própria. Hoje, houve uma melhora considerável nesse aspecto, embora ainda haja muito a ser aperfeiçoado.

Nesse contexto, o papel do professor é fundamental para ser uma espécie de ponte capaz de conduzir o aluno no caminho do conhecimento. Assim, como qualquer ponte, é preciso que ela seja construída de maneira adequada, para que dessa forma aquele que for atravessá-la possa chegar em segurança do outro lado. Por isso, a metodologia a ser empregada pelo educador deve ser pautada por aspectos sólidos, capazes de gerar uma compreensão satisfatória por parte do aluno. Esse é o maior desafio a ser superado pelo professor.

Antes de pensar qual didática é a mais adequada a ser aplicada ao seu grupo, é importante que o professor avalie o cenário em que sua turma está inserida. Boas técnicas podem se tornar ruins se aplicadas no público-alvo errado, por isso, analisar o contexto é uma premissa básica a ser adotada. Uma vez iniciado o processo, os próximos passos tenderão a ser mais assertivos e, consequentemente, o educador estará mais perto de seu objetivo.

Algumas habilidades são uma espécie de “coringa” na rotina do professor, pois, ao contrário do método ou didática, funcionam em qualquer circunstância. Dentre elas, podemos citar o domínio da comunicação (formal e informal), capacidade de engajar e, principalmente, a criatividade. Através delas, o professor conseguirá adotar formas didáticas capazes de prender a atenção do aluno, de modo a despertar nele a curiosidade necessária para absorver e moldar os conteúdos recebidos.

Mesmo sendo detentor de boas habilidades, necessário se faz que o professor possua competências essenciais para ser admirado, tanto pelos alunos como pelos seus pares. De nada adianta saber conduzir métodos de aprendizagem e, nas entrelinhas, passar a imagem de um profissional ruim. Algumas dessas competências são: pontualidade, ética, respeito às diferenças e, sobretudo, empatia. Um educador que é admirado por suas competências é capaz de tornar o ambiente escolar mais propício ao debate e ao aprendizado.

Em suma, o papel do professor não é fácil, mas, apesar das dificuldades a priori estabelecidas, é gratificante tanto do ponto de vista profissional como do social. Ser educador é mais do que uma mera atividade profissional, mas sim um valoroso exercício de cidadania e de amor para com seu próximo.

Texto autoral de Maycon de Souza


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