Olá, sou Maycon de Souza, escritor e filósofo brasileiro. Autor do livro "A Miserável Banalidade do Descartável", meu trabalho explora as complexidades das relações humanas e o comportamento sociológico através da filosofia.
Além de escritor, sou criador do canal e podcast "Vida Cotidiana", onde compartilho reflexões sobre temas atuais e busco promover o autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal. Também sou host do podcast "Agora Talks", onde converso com diversos convidados.
A ansiedade não faz distinções. Não importa idade, conquistas ou o número de batalhas vencidas, ela pode surgir quando menos se espera. Até mesmo gigantes do rock, acostumados a encarar multidões, não estão imunes. Foi o que aconteceu com James Hetfield, vocalista do Metallica, que em um momento de vulnerabilidade precisou enfrentar um episódio de ansiedade.
Diante disso, algo fez toda a diferença: o apoio de seus companheiros de banda. Em vez de julgá-lo ou minimizar seu sofrimento, eles o acolheram, mostraram que ele não estava sozinho e deram o suporte necessário para que ele pudesse se recuperar. Esse tipo de amparo pode ser decisivo, pois lutar contra a ansiedade sem apoio é como enfrentar um inimigo invisível sem armas.
Apoio não significa apenas palavras de conforto. Muitas vezes, é alguém que escuta sem julgar, que entende sem precisar de explicações, que oferece presença no meio da tempestade. Hetfield teve a sorte de encontrar esse suporte em seus amigos de banda, mas essa rede de apoio pode existir em qualquer contexto—na família, entre amigos ou até em comunidades que compartilham das mesmas dores e desafios.
A mente pode ser traiçoeira, mas também pode ser treinada. A ansiedade, por mais esmagadora que pareça, não define ninguém. Superação não é sobre nunca cair, mas sobre encontrar forças para levantar, todas as vezes que for necessário.
Então, se a ansiedade bater à porta, lembre-se de James Hetfield e do que o ajudou a seguir em frente. Ter as pessoas certas ao seu lado pode ser o que separa a queda da retomada. Escolha bem quem caminha com você.
A vida passa muito rápido e as situações ao nosso redor se modificam constantemente, quer queiramos ou não. O tempo não pede licença para agir, ele simplesmente segue seu curso independente das circunstâncias. A pergunta que não se cala é: estamos fazendo o mesmo ou apenas vivemos atolados na inércia? Somos seres detentores de vícios e virtudes; estas características são responsáveis por moldar nosso entendimento sobre qual caminho seguir, entretanto, muitos não possuem essa compreensão. A falta deste entendimento nos indivíduos faz com que a cegueira os abata e consequentemente faz com que o acaso e as circunstâncias os conduzam a seu bel prazer. Há algum sentido em viver? Há algum caminho considerado certo ou errado? Existe destino? Temos de fato poder para mudar o curso de nossas vidas? Estas são questões que frequentemente visitam àqueles que se dispõem a criar um objetivo de vida. Não seria por menos, afinal, não são as respostas que movem o mundo, mas ...
Não restam dúvidas de que os filósofos pré-socráticos foram essenciais para que o pensamento crítico se tornasse um instrumento de resolução de problemas e construção das mais variadas formas de ciências. Heráclito e Parmênides, duas figuras aparentemente antagônicas, desbravaram o território do debate por intermédio de duas correntes de pensamento que, mais tarde, vieram a ser chamadas de mobilismo e imobilismo. Como a própria nomenclatura sugere, o mobilismo de Heráclito defendia que a essência das coisas é a mudança, que tudo está o tempo todo passando por constantes transformações, ao passo que o imobilismo de Parmênides defendia que o estático era a única explicação plausível para as coisas, e que elas, por sua vez, são predestinadas a atenderem a uma demanda linear do universo. Platão concordava em partes com o discurso de seus antecessores, porém, compreendia que havia algumas lacunas em ambos que deveriam ser analisadas. No discurso ...
Ao longo da história, a curiosidade sempre foi uma obsessão do ser humano. Aquilo que ele via, mas não sabia o que significava, era motivo de grande desprendimento de energia, cujo objetivo era obter explicações plausíveis em relação àquilo que, a priori, lhe causava estranheza. Com o advento da filosofia e sua solidificação enquanto parte fundamental do processo de obtenção de conhecimento, várias teorias surgiram como meios para se atingir a determinados fins, sejam eles científicos ou não. Dentre as várias teorias do conhecimento, destacam-se o racionalismo e o empirismo, ambos frutos da era moderna. Estes, apesar de antagônicos, trazem consigo conceitos e metodologias convincentes, o que, em sua época, ocasionou uma espécie de embate entre os pensadores defensores de cada uma dessas vertentes. Os opositores apontavam erros crassos tanto no racionalismo quanto no empirismo, o que tornou o debate ca...
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